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XXXV Congreso Nacional de la Sociedad Española de Medicina Interna (SEMI)
Murcia, 19-21 noviembre 2014
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15. Paciente pluripatológico/Edad avanzada
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EA-112. - POPULAÇÃO ENVELHECIDA – CARACTERIZAÇÃO DOS DOENTES OCTAGENÁRIOS E NONAGENÁRIOS INTERNADOS NUM SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA

F. Cabral Amado, M. Gôja, V. Rodrigues, A. Santos Silva, C. Ruivo, A. Ponte, R. Saraiva

Servicio de Medicina Interna. Centro Hospitalar de Leiria-Hospital de Santo André. Leiria.

Objetivos: A organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a idade avançada oscila entre os 60 e os 74 anos, e a velhice a partir dos 75 anos, sendo que neste último grupo os indivíduos com idades entre os 75 e os 90 anos são considerados velhos, e os que têm mais de 90 anos são denomidados grandes velhos. A evolução da população residente em Portugal tem vindo a denotar um continuado envelhecimento demográfico, o que acompanha a tendência mundial. Os indivíduos idosos apresentam alterações determinadas pelo envelhecimento, que afectam todos os órgãos e sistemas, estando sujeitos a diversos processos patológicos crónicos e agudos, que frequentemente estão associados, caracterizando a pluripatologia do idoso. Objectivo: Caracterização dos doentes mais velhos, nomeadamente octagenários e nonagenários, internados num serviço de Medicina Interna.

Métodos: Análise retrospectiva e transversal dos processos clínicos dos primeiros 150 doentes internados no início do ano de 2013 e que tiveram alta do serviço de Medicina Interna. Foram analisados dados demográficos, proveniência dos doentes, diagnósticos principais, comorbilidades associadas nomeadamente hipertensão arterial (HTA), diabetes mellitus tipo 2 (DM 2), arritmia cardíaca (fibrilhação auricular), entre outras, e mortalidade. Nos doentes com mais de 1 internamento, não foi considerado o 2º internamento.

Resultados: Analisaram-se os processos dos doentes com idades compreendidas entre 80 e 99 anos. Destes, 96 doentes eram do sexo feminino (64%) e 54 eram do sexo masculino (36%). A idade média à data do internamento era de 86 anos. Não foi identificado nenhum doente com idade > 99 anos. Identificaram-se 2 grupos de doentes enquanto à proveniência, 105 doentes (70%) provenientes do domicílio, e 45 doentes (30%) institucionalizados, incluindo 1 doente proveniente da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Dos 150 doentes incluídos na análise, os diagnósticos principais foram Pneumonia - adquirida na comunidade Vs associada aos cuidados de saúde – (38%), Infecção do tracto urinário (12%), Insuficiência Cardíaca Descompensada (10%), AVC isquémico (9,33%) e Traqueobronquite (8,66%). As comorbilidades associadas mais prevalentes foram HTA (50,66%), arritmia cardíaca (fibrilhação auricular, 32%), insuficiência cardíaca (28%) e DM 2 (27,33%). A taxa de mortalidade durante o internamento foi de 20%. Do total de doentes caracterizados, identificaram-se 24 doentes com desnutrição (16%), 18 doentes com doença de decúbito (12%) e 42 doentes acamados (28%).

Discusión: Identificou-se um predomínio das doenças do aparelho respiratório, independentemente da proveniência do doente, o que pode ser explicado pelo facto da análise ter contemplado o início do ano de 2013 (meses de janeiro e fevereiro). Foram também identificadas comorbilidades variadas, evidenciando a presença de um doente pluripatológico em idade avançada. Salienta-se, ainda, a atenção que deve ser dada ao estado nutricional já que este, quando desadequado e deficitário, aumenta o risco de infecções e mortalidade.

Conclusiones: A evolução das condições de vida e a melhoria dos cuidados de saúde contribuem para o aumento da esperança média de vida. Contudo, um novo desafio se coloca uma vez que as pessoas de idade muito avançada (velhos e grandes velhos) são, na generalidade, mais vulneráveis a problemas de saúde diversos, tal como se constata nesta análise.

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